Embora as próteses de silicone estejam cada dia mais populares, elas ainda são motivo de dúvidas entre as pacientes. Pensando nisso, preparamos uma lista com os principais mitos e verdades sobre Prótese de mama.

Desmitificando o tão sonhado aumento dos seios

Seja por uma questão de tamanho, de idade, alteração de peso ou até de vida – como após ter tido um filho – o desejo por aumentar os seios é muito comum. E, por muitas vezes, não é só uma questão de querer os seios maiores, mas também de querer deixá-los mais proporcionais e alinhados.
Sendo uma solução muito eficaz para alcançar esse desejo, a prótese de mama vem cativando cada vez mais pessoas. Mas mesmo com o bombardeio de informações na internet sobre o procedimento, muitas dúvidas pairam em quem pretende realizar o “sonho” dos seios levantados, durinhos e proporcionais.
Veja a seguir as principais delas!

Mitos e verdades

Quem coloca silicone não consegue dar de mamar?

Mito. Como a prótese é colocada abaixo da glândula mamária ou abaixo do músculo, não existe interferência nenhuma na glândula nem na amamentação, podendo esta ser realizada normalmente.

Implantes de silicone aumentam o risco de câncer de mama?

Mito. Não há qualquer relação entre implantes de silicone e aumento na frequência de qualquer patologia, quer seja ela na mama ou em outros órgãos.
As mulheres com implantes, como todas as outras, apenas deverão manter avaliação médica periódica e realizar os exames de imagem que seu cirurgião julgar necessários (possivelmente, antes do previsto para as mulheres sem implantes), para monitorização.

Perde-se a sensibilidade nas mamas para sempre?

Mito. Durante a cirurgia, alguns pequenos nervos são danificados quando o espaço para a colocação da prótese é feito. Mas essa alteração é transitória, diminuindo e retornando com o tempo.
Vale lembrar que quanto maior a prótese, mais espaço ela ocupa e maior é a alteração de sensibilidade.

A prótese pode estourar?

Verdade. A prótese pode estourar, mas seria necessário um impacto tão grande que o risco de vida da paciente seria maior.
Vale esclarecer que a manipulação normal diária não é capaz de romper as próteses.

O paciente escolhe o tamanho da Prótese?

Mito. O tamanho das mamas após a colocação da prótese deve ser escolhido, obviamente, pela paciente.
No entanto, o médico é quem vai orientar corretamente em relação às proporções físicas da paciente versus o tamanho do implante, de forma a alcançar o melhor resultado possível dentro do que ela espera, proporcionando conforto e equilíbrio estético.

Implantes duram para sempre?

Mito. Bastante resistentes e produzidos em material altamente tecnológico, os implantes atuais possuem vida útil bastante longa. No entanto, não duram para sempre. Mas qual é, então, o prazo correto para troca?
Não existe um prazo fixo estabelecido, e o tempo recomendado de troca varia: quanto mais recentes os implantes, mais eles tendem a ser duráveis.

Quando se coloca um tamanho de silicone, depois não se pode diminuir?

Mito. Às vezes, pode ser mais difícil, porque com o passar dos anos a mama muda, cai e atrofia, então, para se colocar um implante menor, pode ser necessário fazer uma cirurgia de levantamento.

Mesmo com o implante, as mamas podem cair com o tempo?

Verdade. As mamas podem cair com passar dos anos, de acordo com a glândula mamária da mulher e a elasticidade da pele. A prótese de silicone não impede o envelhecimento da pele e das mamas. Caso isso aconteça, pode ser feito uma cirurgia de levantamento das mamas.

Pode haver rejeição da prótese?

Mito. Não existe rejeição de prótese. A rejeição ocorre pela formação de anticorpos como resposta a um tecido não próprio. Pelo silicone não levar à formação de anticorpos, não existe rejeição.
O que pode ocorrer é a contratura capsular, chamada popularmente como “rejeição”. O organismo sempre produz uma cicatriz chamada de cápsula ao redor da prótese, para isolá-la. Esta cápsula pode retrair de tamanho, comprimindo a prótese, gerando a contratura capsular.
Existem 4 graus de contratura: O 4º grau, ocorre entre 3 a 5 % dos casos, a mama dói e deforma.
É rara de ocorrer, sendo mais frequente se depois da cirurgia houver alguma complicação como infecção, hematoma, seroma ou em próteses muito antigas que não foram trocadas na época adequada.

A prótese de mama com chip é mais segura?

Verdade. A medicina e a tecnologia têm avançado cada vez mais para oferecer bem-estar, segurança e qualidade de vida para os pacientes.
Pensando nisso, a Prótese de Mama com Chip surgiu há sete anos na Europa e, em março do ano passado, a Anvisa autorizou o uso aqui no Brasil. ⠀
A principal vantagem do uso do chip é que ele armazena todas as informações da prótese: modelo, número de série do implante, data de fabricação e mais. Dados essenciais para uma consulta daqui a 20 anos, por exemplo.

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